A Coordenação Estadual de Alimentação e Nutrição da Secretaria de Estado da Saúde Pública comemora o sucesso das ações de intensificação da suplementação da vitamina A no Rio Grande do Norte. Durante os meses de março e abril foram desenvolvidas atividades de conscientização tanto da população como dos profissionais de saúde, que resultaram em um aumento de 32% de crianças suplementadas.
No período de janeiro a abril de 2011 cerca de 30 mil crianças receberam a suplementação da vitamina A no RN. Em 2012, no mesmo período, esse número chegou a 40 mil. "O resultado positivo se deu graças ao apoio dos profissionais das unidades básicas de saúde, creches, além de agentes comunitários de saúde e da própria população, que foi alertada através da mídia sobre a importância da suplementação", lembra Érika Melo, nutricionista da Sesap. Foram suplementadas crianças na faixa etária de 1 a 5 anos de idade em diversos municípios do Estado. "Nosso objetivo é promover ações de incentivo e conscientização a cada seis meses e uma nova campanha será realizada no mês de agosto".
A suplementação de vitamina A é direito de mães no pós-parto e crianças de seis meses a menores de cinco anos. O Programa Nacional de Suplementação de Vitamina A busca reduzir e erradicar a deficiência nutricional de vitamina A em crianças de seis a cinquenta e nove meses de idade (menores de cinco anos) e mulheres no pós-parto imediato (antes da alta hospitalar), residentes em regiões consideradas de risco, onde não existe o hábito de consumo de alimentos fontes de vitamina A (como carnes, leite humano, fígado, leite integral, gema de ovo, vegetais escuros, legumes amarelos e frutas amareladas). Para os lactentes a melhor fonte de vitamina A é o leite materno.
A vitamina é oferecida em cápsulas de 100.000 UI (Unidades Internacionais) para crianças de 6 a 11 meses de idade e de 200.000 UI para crianças de 12 meses a menores de cinco anos de idade. Essas doses, administradas por via oral, são suficientes para garantir uma boa reserva hepática de Vitamina A, por um período médio de seis meses, quando, então, a criança deve receber nova suplementação
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