
Das 24 áreas do primeiro escalão, Rosalba mexeu em 12. Em dois anos apenas metade dos secretários estão no mesmo lugar onde foram colocados na posse em janeiro de 2011.
Isso mostra que em 25 meses, a governadora ficou apenas sete sem fazer modificações no corpo de auxiliares. Levando em consideração que a última mudança no secretariado ocorreu em janeiro quando, em fevereiro, Paulo Araújo deixou a pasta da Comunicação após ficar menos de dois meses no cargo. Foram 18 mudanças em 25 meses. Isso é o equivalente a uma mudança na equipe de auxiliares a cada um mês e meio.
A média é parecida com o começo do governo da ex-prefeita de Natal, Micarla de Sousa, que num período de 15 meses (entre janeiro de 2009 e março de 2010) fez 10 modificações com a mesma média de uma mexida na equipe a cada um mês e meio.
A ex-prefeita deixou o Palácio Felipe Camarão em outubro do ano passado quando foi afastada por escândalos de corrupção na área da saúde. Na época, ela amargava um índice de desaprovação acima de 90%.
Já RosalbaCiarlini, na única pesquisa (do instituto Consult, divulgada em janeiro deste ano) que analisou a avaliação dela levando em conta todo o Rio Grande Norte mostrou desaprovação de 71% dos potiguares.
A pasta que mais teve secretários foi a Secretaria Estadual de Justiça e Cidadania, que teve quatro secretários em dois anos. Média de um a cada seis meses.
Depois aparece a Administração, Comunicação e Gabinete Civil. Cada uma com três trocas.
Com relação ao Gabinete Civil, mais uma coincidência com Micarla: ela fez quatro nomeações nessa pasta. A diferença é que as três primeiras ocorreram num período de três meses e depois Kalazans Bezerra ficou no cargo até abril do ano passado, quando deixou o cargo para disputar uma vaga na Câmara Municipal.
Os motivos para os constantes pedidos de exonerações são quase sempre os mesmos: falta de autonomia, centralização excessiva do poder e falta de condições de trabalho.
Isso mostra que em 25 meses, a governadora ficou apenas sete sem fazer modificações no corpo de auxiliares. Levando em consideração que a última mudança no secretariado ocorreu em janeiro quando, em fevereiro, Paulo Araújo deixou a pasta da Comunicação após ficar menos de dois meses no cargo. Foram 18 mudanças em 25 meses. Isso é o equivalente a uma mudança na equipe de auxiliares a cada um mês e meio.
A média é parecida com o começo do governo da ex-prefeita de Natal, Micarla de Sousa, que num período de 15 meses (entre janeiro de 2009 e março de 2010) fez 10 modificações com a mesma média de uma mexida na equipe a cada um mês e meio.
A ex-prefeita deixou o Palácio Felipe Camarão em outubro do ano passado quando foi afastada por escândalos de corrupção na área da saúde. Na época, ela amargava um índice de desaprovação acima de 90%.
Já RosalbaCiarlini, na única pesquisa (do instituto Consult, divulgada em janeiro deste ano) que analisou a avaliação dela levando em conta todo o Rio Grande Norte mostrou desaprovação de 71% dos potiguares.
A pasta que mais teve secretários foi a Secretaria Estadual de Justiça e Cidadania, que teve quatro secretários em dois anos. Média de um a cada seis meses.
Depois aparece a Administração, Comunicação e Gabinete Civil. Cada uma com três trocas.
Com relação ao Gabinete Civil, mais uma coincidência com Micarla: ela fez quatro nomeações nessa pasta. A diferença é que as três primeiras ocorreram num período de três meses e depois Kalazans Bezerra ficou no cargo até abril do ano passado, quando deixou o cargo para disputar uma vaga na Câmara Municipal.
Os motivos para os constantes pedidos de exonerações são quase sempre os mesmos: falta de autonomia, centralização excessiva do poder e falta de condições de trabalho.
Segurança e Educação têm secretários estáveis
No governo de Rosalba também existe alguns pontos de estabilidade. A Educação é um deles. Betânia Ramalho está desde o começo do governo. A Segurança também vive situação idêntica com Aldair Rocha.
A estabilidade não indica ações no governo Rosalba. As pastas da Ação Social e Esportes, por exemplo, pouco têm a mostrar. É o caso da esvaziada pasta do Trabalho e Ação Social. Ocupada pelo professor Luiz Eduardo Carneiro, indicado do PMDB. É comum líderes do partido reclamarem da falta de autonomia e recursos para que seu apadrinhado mostre serviço. Além disso, a Sethas perdeu o Programa do Leite.
Por outro lado, o critério confiança mostra influência nos secretários estáveis. Kátia Pinto é considerada intocável na Infraestrutura. Obery Rodrigues, do Planejamento, é criticado por aliados do governo, mas a governadora tem se recusado a tirá-lo de lá. São nomes considerados de extrema confiança dela e do marido Carlos Augusto Rosado. O mesmo vale para Isaura Amélia, que tem tido tranquilidade para trabalhar na Cultura.
Outras pastas não são alvo de modificações porque despertam pouco interesse do governo como Esporte e Relações Institucionais. São áreas que não interessam a aliados por conta dos poucos recursos.
A estabilidade não indica ações no governo Rosalba. As pastas da Ação Social e Esportes, por exemplo, pouco têm a mostrar. É o caso da esvaziada pasta do Trabalho e Ação Social. Ocupada pelo professor Luiz Eduardo Carneiro, indicado do PMDB. É comum líderes do partido reclamarem da falta de autonomia e recursos para que seu apadrinhado mostre serviço. Além disso, a Sethas perdeu o Programa do Leite.
Por outro lado, o critério confiança mostra influência nos secretários estáveis. Kátia Pinto é considerada intocável na Infraestrutura. Obery Rodrigues, do Planejamento, é criticado por aliados do governo, mas a governadora tem se recusado a tirá-lo de lá. São nomes considerados de extrema confiança dela e do marido Carlos Augusto Rosado. O mesmo vale para Isaura Amélia, que tem tido tranquilidade para trabalhar na Cultura.
Outras pastas não são alvo de modificações porque despertam pouco interesse do governo como Esporte e Relações Institucionais. São áreas que não interessam a aliados por conta dos poucos recursos.
Primeira mudança ocorreu em menos de seis meses de gestão
A instabilidade no secretariado de Rosalba foi demonstrada logo no começo da administração,quando Manoel Pereira deixou a Secretaria Estadual da Administração.
A pasta é uma das que mais trocaram de secretários. Agora vive momentos de estabilidade com Álber Nóbrega.
O hoje auxiliar da prefeita Cláudia Regina (DEM) e nome ligadíssimo ao senador José Agripino (DEM) foi o primeiro a deixar o aprisco rosalbista em maio de 2011, em menos de seis meses de gestão. O quadro só não foi pior que o de Micarla que perdeu o primeiro auxiliar em menos de 100 dias quando Luciano Barbosa deixou o gabinete civil em 24 de março de 2009.
Outra pasta que desde o começo do governo mostrou-se instável foi o estratégico Gabinete Civil. Área que coordena as demais secretarias e articula com prefeitos e Assembleia Legislativa. Em menos de um ano Paulo de Tarso Fernandes "pediu o boné" em outubro de 2010. Em entrevista bombástica à jornalista Thaisa Galvão, ele disse que quem mandava no governo era Carlos Augusto Rosado. No lugar dele entrou Anselmo de Carvalho que logo caiu em desgraça com a opinião pública pela postura nas negociações com sindicatos e por um decreto que proibia protestos no Centro Administrativo. Após meses de especulação, Carlos Augusto Rosado finalmente foi para o cargo.
A Comunicação é outra área de instabilidade. Durante dois anos Alexandre Mulatinho esteve no comando da pasta. Saiu. O substituto dele, Paulo Araújo, ficou pouco tempo no cargo que hoje é ocupado por Edilson Braga. Esta é uma das áreas mais cobradas pela atual administração.
O mesmo ocorre com a nevrálgica Secretaria Estadual de Justiça e Cidadania. Thiago Cortez ficou lá por um ano. Fábio Hollanda permaneceu por dois meses. O delegado federal Kércio Pinto foi meses e Júlio Queiroz está efetivado desde janeiro depois de dois meses como interino. Ele corre risco de deixar o cargo por ser sobrinho do deputado estadual Nélter Queiroz (PMDB) que faz duras críticas à governadora. A Sejuc, como também é conhecida, cuida dos presídios e centrais do cidadão.
A pasta é uma das que mais trocaram de secretários. Agora vive momentos de estabilidade com Álber Nóbrega.
O hoje auxiliar da prefeita Cláudia Regina (DEM) e nome ligadíssimo ao senador José Agripino (DEM) foi o primeiro a deixar o aprisco rosalbista em maio de 2011, em menos de seis meses de gestão. O quadro só não foi pior que o de Micarla que perdeu o primeiro auxiliar em menos de 100 dias quando Luciano Barbosa deixou o gabinete civil em 24 de março de 2009.
Outra pasta que desde o começo do governo mostrou-se instável foi o estratégico Gabinete Civil. Área que coordena as demais secretarias e articula com prefeitos e Assembleia Legislativa. Em menos de um ano Paulo de Tarso Fernandes "pediu o boné" em outubro de 2010. Em entrevista bombástica à jornalista Thaisa Galvão, ele disse que quem mandava no governo era Carlos Augusto Rosado. No lugar dele entrou Anselmo de Carvalho que logo caiu em desgraça com a opinião pública pela postura nas negociações com sindicatos e por um decreto que proibia protestos no Centro Administrativo. Após meses de especulação, Carlos Augusto Rosado finalmente foi para o cargo.
A Comunicação é outra área de instabilidade. Durante dois anos Alexandre Mulatinho esteve no comando da pasta. Saiu. O substituto dele, Paulo Araújo, ficou pouco tempo no cargo que hoje é ocupado por Edilson Braga. Esta é uma das áreas mais cobradas pela atual administração.
O mesmo ocorre com a nevrálgica Secretaria Estadual de Justiça e Cidadania. Thiago Cortez ficou lá por um ano. Fábio Hollanda permaneceu por dois meses. O delegado federal Kércio Pinto foi meses e Júlio Queiroz está efetivado desde janeiro depois de dois meses como interino. Ele corre risco de deixar o cargo por ser sobrinho do deputado estadual Nélter Queiroz (PMDB) que faz duras críticas à governadora. A Sejuc, como também é conhecida, cuida dos presídios e centrais do cidadão.
Pontos de estabilidade:
Ação Social: Luiz Eduardo Carneiro
Segurança: Aldair Rocha
Educação: Betânia Ramalho
Esporte: Joaci Bastos
Cultura: Isaura Amélia
Copa: Demétrio Torres
Infraestrutura: Kátia Pinto
Planejamento: Obery Rodrigues
Procurador-geral: Miguel Josino
Relações Institucionais: Esdras Alves
Tributação: José Airton
Segurança: Aldair Rocha
Educação: Betânia Ramalho
Esporte: Joaci Bastos
Cultura: Isaura Amélia
Copa: Demétrio Torres
Infraestrutura: Kátia Pinto
Planejamento: Obery Rodrigues
Procurador-geral: Miguel Josino
Relações Institucionais: Esdras Alves
Tributação: José Airton

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